Bem-Vindos

Sejam bem vindos ao Pincel Poético - O Encanto da Poesia

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dani Lu - Daniela Luíza (Final)

  - Seja bem vinda mocinha! - a laranja, toda descontraída e vaidosa, cumprimentou a menina.
  - Desculpe mas eu não gostei de minha vinda para este livro. Quero voltar! Mexam-se! - ordenava descontrolada Dani Lu.
  O flamingo resolveu explicar ao personagens.
  - Daniela quer voltar para o seu mundo. Uma hipótese para que ela consiga o que quer, é acabar o livro. A menina quer que vocês se movimentem, para que a "escrita" ocupe logo o resto do livro.
  - Mas não temos nada para fazer aqui! - Daniela Luíza continuava a reclamar.
  - Imagine - um pequeno menino no meio da multidão, que comparado ao outros seres era o mais normal, sugeriu: - Imagine "coisas legais".
  O flamingo sentiu inveja da ideia do menino e sussurrou:
  - Como não pensei nisto antes?
  
*

  Durante um longo tempo, Dani Lu imaginou "coisas legais" e todos se ocuparam com elas. Enquanto isso, o flamingo inteligente analisava a terceira hipótese, longe dos outros.
  Não demorou muito e as páginas do livro já possuíam cenário, vários objetos, mais personagens e muita diversão.
  Até que ouviram-se um grito:
  - O livro está acabando!
  Dani Lu se assustou.
  - Já!? Agora que estava gostando de ficar aqui e... Não! Não quero ir embora!
  - Talvez não vá - o flamingo verde apareceu repentinamente - Descobri a terceira hipótese. O livro é movido por sua imaginação. Caso a teoria do término do livro esteja errada, você permanecerá aqui, mas não poderá fazer nada. Não haverá espaço para os movimentos serem narrados e tudo pode parar.
  - Isso não pode acontecer. - Dani Lu fez expressão de tristeza.
  - Infelizmente pode - o flamingo também ficou magoado.
  Daniela se resolveu.
  - Não vou deixar que isso aconteça. O que eu faço?
  O flamingo ajeitou os óculos antes de responder a pegunta da menina.
  - Como você veio parar aqui?
  - Bem... Só me lembro que abri o livro e... Senti o um cheiro estranho... Senti sono e pronto! Acordei aqui.
  - Imagine uma substância que te faça voltar. Mas seja rápida! Não fale muito, não pense muito... Há pouco espaço para a narração. O livro está prestes a acabar.
  Dani Lu se despediu do modo mais breve que pôde de todos. Fechou os olhos e fez aparecer, com sua imaginação, um perfume.
  Quando só restavam duas linhas na última página do livro, Daniela Luíza lançou duas "borrifadas" de perfume em sua direção e desapareceu.
  Acordou na mesma posição, na sala, como se tudo não passasse de um sonho. Estranhou e disse para si mesma:
  - Nossa. Como eu dormi. E que sonho!
  Enfim Dani Lu pegou o CD com o filme e, normalmente, o colocou no DVD. Sentou-se no sofá e viu, em cima do raque, o livro que recebera com as páginas em branco. Pegou-o e o abriu. Percebendo que o livro estava completo, com tantas imagens e um longo texto, leu o título: "Dani Lu - Daniela Luíza"

Fim

Dani Lu - Daniela Luíza (Quarta Parte)

  - Bem... - disse o flamingo verde - Eu não sei...
  - Como não sabe? Você não é inteligente? - Dani Lu perguntava em tom de exigência.
  - Sou inteligente, mas inteligência é sabedoria e sabedoria conseguimos vivendo, nunca passei por uma situação assim, e...
  - Tudo bem, tudo bem! Não quero saber. Sabe me responder ao menos se terei de ficar aqui para sempre?
  - De acordo com minhas teorias - o flamingo ajeitou os óculos - existem três possibilidade de você sair: pode ser que saia quando o livro terminar; pode ser que saia imaginando-se de fora do livro; e a terceira possibilidade, é misteriosa, mas sei que existe.
  Daniela demonstrou uma "expressão zangada". Depois fechou os olhos e franziu as sobrancelhas como se fizesse força. Em seguida abriu os olhos irritada e disse ao flamingo:
  - A segunda teoria estava errada.
  O flamingo, sério como sempre, explicou:
  - Bom, isso quer dizer, que até eu descobrir a terceira possibilidade, você tem que esperar o livro acabar.
  - Do jeito que você fala parece até ser muito fácil! - Dani Lu continuava irritada - O livro é enorme!
  O flamingo sugeriu:
  - Ora, faça tudo o que puder. Os acontecimentos são narrados e quanto mais fatos forem escritos, menos espaço resta no livro e logo ele se acaba.
  - Sei... E eu tenho muitas opções do que fazer, não é? - Daniela Luíza falou em tom de crítica.
  Foi então que avistou uma laranja azul que "tagarelava" sem parar, juntamente com uma multidão de coisas que Dani Lu se lembrava de ter imaginado. O flamingo se dirigiu a menina ao dizer no mesmo instante:
  - Acho que eles podem te ajudar a passar o tempo.
  - E as páginas - concluiu Dani Lu.

Continua...

Mensagem do dia 17 de agosto de 2011

Inveja não é apenas desejar algo do outro, mas não valorizar o que é nosso.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mensagem do Dia 15 de agosto de 2011

Sempre há mais de um coelho em busca de uma cenoura. E sempre um deles vai interferir no caminho do outro para conseguir o que quer.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dani Lu - Daniela Luíza (Terceira Parte)

  Assustada, Dani Lu segue o sapo. Quando achava que já tinha visto de tudo, aparece a sua frente um flamingo verde de óculos. "Parece com o flamingo inteligente que imaginei mês passado. Ele me dizia o melhor a fazer".
  - Senhorita Daniela?
  "Eu ouvi a voz do flamingo?" a menina estranhou a atitude do animal e disse:
  - Si... Sim... Sim.
  - Prazer. Lembra-se de mim? - perguntou o flamingo.
  - Claro - Dani Lu respondeu - Eu imaginei você me dando sugestões, mas... O que faz aqui?
  O flamingo suspirou e não demorou muito a responder:
  - Ainda não entendeu, não é? Este é o seu livro. Você achava que livro era bobagem, que contava histórias fantasiosas e desinteressantes, tudo impossível. Mas agora está vendo que não é bem assim.
  - Como?
  - Está acontecendo com você. Está dentro do livro que recebeu. Ainda acha que livro conta só história impossível? Este conta a sua.
  - Mas você não me respondeu: o que faz aqui?
  - Sou fruto de sua imaginação. E aqui, tudo é possível. Sua história é movida por sua imaginação.
  Dani Lu sorriu ao dizer:
  - Isto não é verdade. É um sonho... Ou melhor, um pesadelo. Que tipo de louco você é? Não existe isso! - se beliscou e mudou a expressão. Desta vez séria, perguntou: - Como pode? Eu, em um livro? Somente com minha imaginação... - olhou para cima, onde a cada movimento de qualquer dos personagens era escrito com letras grandes e pretas, e disse: - E estas letras enormes que narram tudo o que esta acontecendo.
  - Pois é. Acredita?
  Daniela não respondeu, apenas perguntou:
  - E como eu saio daqui!?

Continua...

Mensagem do Dia 11 de agosto de 2011

Para viver bem é preciso encarar a realidade mas, um pouco de fantasia, também é preciso

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dani Lu - Daniela Luíza (Segunda Parte)

  - Só me faltava essa! Eu já não gosto de livros, ainda recebo um em branco! - reclamava a menina.
  Dani Lu, que achava que nenhuma história de livro era real e que tudo era bobagem, ficou irritada e, sem para de virar o livro para ver cada detalhe, abriu-o para ter a certeza de que não havia nada para ler e podia usá-lo como caderno.
  Enquanto Dani Lu observava as páginas do livro, uma poeira diferente, começou a sair do objeto. A substância chegou ao nariz da menina, fazendo com que em poucos segundos ela dormisse. Deitou-se no sofá e fechou os olhos.
  Tempo depois, Dani Lu despertava de seu sono. Espreguiçou, bocejou e observou ao seu redor se perguntando:
  - Onde estou?
  Não havia nada, ela só via branco, branco como das páginas do livro. E o mais estranho era, que cada movimento era descrito bem lá no alto, como se ela fosse a personagem principal de um texto.
  - Devo estar sonhando - disse para si mesma.
  No mesmo instante, ela leu no alto de uma parede branca: "Devo estar sonhando" Dani Lu pensou.
  Até então estava deitada no "chão branco" daquele local diferente. Dani Lu resolveu se levantar. Andando de um lado para outro gritava:
  - Onde estou? Tem alguém aqui? Olá...
  A própria menina estranhou: "Estou agindo como personagens de livros. E eu que achava que era tudo  fantasia, uma bobagem".
  Passado algum tempo, depois de andar para todo lado procurando uma forma de sair ou, encontrar algo ou alguém, Dani Lu começou a se desesperar.
  - Onde estou? Eu quero sair!
  Repentinamente ouviu um barulho e se silenciou. Apareceu naquele mundo estranho, um sapo latindo.

Continua...

Mensagem do Dia 09 de agosto de 2011

Nem todas as estrelas brilham, apenas as que se esforçam.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dani Lu - Daniela Luíza (Primeira Parte)

  - Daniela Luíza...
  - Presente.
  "Mais uma ano entediante começa" pensava Dani Lu. A professora continuava a chamada e como sempre fazia quando estava atoa, ela imaginava situações "engraçadas", julgadas por ele mesma, impossíveis. "E se um dia a patricinha da Camila virasse um sapo que late?".
  Daniela não era uma menina sonhadora. Para ele, a vida era a realidade e o "fantástico" não existia.
  Como era o primeiro dia do ano letivo, a aula passou rápido, uma vez que só houve apresentações e dinâmicas.
  Sem deveres de casa, Dani Lu aproveitava a tarde em casa, para assistir filmes, já que não gostava de ler. A mãe arrumava a mesa para o café e o pai havia acabado de sair de viagem, para uma pescaria. Daniela não tinha irmãos nem irmãs.
  Dani Lu trocava o CD do filme, quando a campainha tocou. 
  - Eu atendo - a mãe avisou.
  A menina só ouviu as poucas palavras da mãe, que estava diante da porta:
  - Oh. Obrigada.
  - Para você - a mãe disse à Dani Lu ao colocar um pacote em cima do raque.
  "Encomenda? A última vez que recebi uma, foi aos meus cinco anos de idade, quando meu pai encomendou   uma boneca e disse que o Papai-Noel havia enviado".
  Rasgou o plástico e o papel que embrulhava, estranhando: "Não tem remetente".
  Tirou do pacote um livro, grosso e em bom estado, aparentando nunca ter sido lido ou ao menos... Escrito! O livro estava vazio. Com as páginas em branco.

Continua...

domingo, 7 de agosto de 2011

Chuvas de Inverno

  Algumas pessoas são como chuvas de inverno, só querem nos esfriar. Nem sempre estão por perto e não nos fazem falta. Mas quando chegam fazem a diferença, nos deixa indispostos, desanimados.
  Assim algumas pessoas, só aparecem para nos magoar, esfriar, desanimar. Já houve e haverá muita chuva de inverno para todo mundo.
  Mas agora não me preocupo mais com as chuvas de inverno, pois sei que tenho vários cobertores no meu armário para me confortar.
  Cobertores são as pessoas que nos amam, nos confortam, e fazem coisas que nos alegram, ao contrário das chuvas de inverno.
  Quanto as essas, já nem me importo mais, pois existem mais cobertores na minha vida, do que chuvas de inverno.

Mensagem do Dia 07 de agosto de 2011

Não existem atitudes certas ou erradas, mas atitudes boas, ruins, mais rápidas, práticas, interessantes... Atitudes diferentes, que cada um julga de uma forma.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Família

Todos tem família

Família amigos,
Família animais,
Família parentes.
É quem te adora de mais!

Família sempre tem o que dar.

Dar amor,
Compreensão,
Carinho,
De coração

Família é vital

Para te ajudar
E ser ajudada,
Para te amar
E ser amada

Tantas famílias...

Grandes e pequenas,
Ricas e pobres,
Distantes ou unidas...
De todos os jeitos.

Família
É Família.
Insubstituível!


Mensagem do Dia 05 de agosto de 2011

Para que pensar no passado se você não pode voltar? Pensar no presente é mais importante, porquê você está fazendo o passado do seu futuro.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mensagem do Dia 04 de agosto de 2011

Ser amado por algumas pessoas pode ser insignificante para alguns, mas ser desprezado por quem ama, é significantemente ruim para qualquer pessoa.

Figuras de Pensamento

  A Literatura é separada em diversas categorias. A gramática explica muito sobre Literatura.
  Estudando estilística encontramos as figuras de palavras ou tropos, figuras de sintaxe ou de construção e, as figuras de pensamento, que são:
  • Antítese: quando se apresentam no texto ideias contrárias, contraditórias, como: A menina medrosa, cheia de coragem, venceu o desafio.
  • Apóstrofe: chamar. Ex.: Joana, pode vir aqui?
  • Eufemismo: suavizar alguma expressão. Ex: Ele foi desta para uma melhor. Ao invés de: ele faleceu.
  • Gradação: cresce ou decresce. Ex.: (Crescendo) A pipa começou a sair do chão, a flutuar baixo, e depois a voar. (Decresce) A pipa começou a descer, flutuar baixo, e caiu no chão.
  • Hipérbole: exagero, expressão exagerada no texto. Ex.: O mundo inteiro ficou sabendo.
  • Ironia: crítica, sarcasmo. Ex.: "A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças" (Monteiro Lobato)
  • Personificação/Prosopopeia: dá vida aos seres inanimados. Ex.: O urso que estava trabalhando, disse que era concursado.
Espero que tenham entendido.

      

    segunda-feira, 1 de agosto de 2011